A cantora e compositora americana Lauryn Hill, 50, foi uma das principais atrações do primeiro dia do festival The Town 2025, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. A artista finalizou as apresentações do palco The One, diante de uma multidão que parou para assisti-la, antes do show do rapper Travis Scott no palco Skyline.
A entrada dela atrasou cerca de 15 minutos, mas nada que incomodasse os fãs. A ambientação começou com a DJ que a acompanha, a qual iniciou o set com a música “Onda”, cantada pelos brasileiros Rael, Mano Brown e Dom Filó. Em certo trecho, a letra diz: “E o DJ tava a mil, só tocou no vinil // Você viu, vários Gil, Lauryn Hill, Black Rio”.
Quando Hill apareceu, elegante em um casaco dourado, o público explodiu e pôs-se a se mexer. Para começar a festa, a cantora enfileirou, de forma potente, algumas das músicas de seu icônico e único álbum The Miseducation of Lauryn Hill (1998), como “Everything is everything”, “When It Hurts So Bad”, “Lost Ones”, “Ex-Factor” e “To Zion”.
“To Zion”, escrita para o filho Zion Marley, 28, foi a deixa para chamá-lo ao palco. Neto da lenda do reggae, o jamaicano Bob Marley (1945-1981), Zion fez a energia baixar um pouco ou suavizar, principalmente, quando cantou “Three Little Birds”, de Bob.
O ânimo voltou com a entrada do segundo convidado, o também filho de Lauren YG Marley, 23, dono do hit “Praise Jah In The Moonlight”, que ganhou uma versão em português do cantor brasileiro Nattan, batizada de “Amor na Praia”.
A toada energética e dançante seguiu na parte final, quando Hill lembrou músicas do Fugees, grupo do qual fez parte. De surpresa, ela convocou um terceiro convidado, Wyclef Jean, 55, ex-colega do Fugees.
Para encerrar, teve uma interpretação ao estilo samba do clássico “Killing Me Softly With His Song”, também da antiga banda, o qual contou com apoio de um pequeno conjunto brasileiro.
Lauryn Hill, que já havia sido ovacionada no festival Chic Show do ano passado, voltou a brilhar. Num dia frio em São Paulo, com 14º C no termômetro e menos de sensação térmica, em razão do vento, ela aqueceu o público. Afinal, Lauryn Hill rima com Brasil.
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