Paulo Leminski, 80: o legado do poeta para a música

O poeta Paulo Leminski completaria 80 anos no próximo sábado (24), se estivesse vivo. O escritor curitibano nos deixou há 35 anos, mas seu legado permanece eternizado por meio de suas obras, notadamente, as poesias.

Quem se aproveitou de tamanha criatividade foi a música, ou melhor, os músicos. Vários deles gravaram versos de Leminski, e o próprio se arriscou a redigir letras, sozinho e com grandes parceiros. Vanguardista, Paulo Leminski tornou-se um poeta pop e, ao mesmo tempo, marginal ao conectar realidade e poesia.

Usava gírias, palavrões, expressões coloquiais, trocadilhos e retratava experiências e pensamentos, compactando as ideias na simplicidade do haicai japonês. Trata-se de um poema curto com três versos e 17 sílabas poéticas (5 no 1º verso, 7 no 2º e 5 no 3º).

A Alpha FM listou algumas das composições do autor que foram gravadas por artistas conhecidos da música brasileira. Antes de mais nada, é preciso dizer que a maior defensora e divulgadora desse patrimônio é uma de suas herdeiras legítimas, a filha Estrela Ruiz Leminski, escritora, cantora e compositora, sobretudo pelo álbum Leminskanções (2014).

Verdura (1981) – Caetano Veloso

Letra: Paulo Leminski

Promessas demais (1982) – Ney Matogrosso

Letra: P. Leminski, Moraes Moreira e Zeca Barreto

Luzes (2007) – Arnaldo Antunes

Letra: P. Leminski

Dor elegante (1998) – Itamar Assumpção

Letra: P. Leminski e Itamar Assumpção

Oxalá (2002) – Gilberto Gil

Letra: P. Leminski e Moraes Moreira

Decote Pronunciado (1982) – Moraes Moreira

Letra: P. Leminski, Moraes Moreira e Pepeu Gomes

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