Stefani Joanne Angelina Germanotta, mais conhecida apenas como Lady Gaga, é uma cantora, compositora, musicista e atriz americana. Ela nasceu no dia 28 de março de 1986, em Manhattan, Nova York, nos Estados Unidos.
Sua paixão pela música começou logo cedo, com sua mãe Cynthia Germanotta a colocando em aulas de piano na infância. Em entrevista à MTV, a então jovem cantora revelou que dominava as teclas desde o começo. “Eu posso não ter sido uma dançarina nata, mas eu sou uma musicista nata. Essa é uma das coisas que eu acredito.”
Sobre suas influências, Stefani cita bandas como U2, Beatles, além do astro estadunidense Stevie Wonder, Elton John, Bruce Springsteen e diversos outros. Ademais, a sonoridade era muito presente na casa da família Germanotta, com seu pai, Joe, a levando para diversos cafés com apresentações ao vivo.
A primeira composição
O canto entrou na vida de Stefani Joanne quando ela fez amizade com dois rapazes de uma loja nos Estados Unidos. Um deles tinha um tio que ensinava técnicas vocais. Assim, a jovem começou a fazer aulas com ele aos 13 anos de idade.
Com o passar do tempo, o profissional acabou notando as habilidades acima da curva da estudante. Então, a encorajou a escrever músicas. Sua primeira canção veio após algumas semanas, intitulada “To Love Again“.
Adolescência rebelde
Na adolescência, Germanotta começou a explorar outros lados de Nova York. Assim, saiu da faculdade de música e da casa dos pais, mas ainda recebia ajuda financeira dos tutores para pagar o aluguel. Contudo, para se manter, a jovem promovia pequenos concertos em pubs e bares locais. “Tocava um bando de música que ninguém conhecia. E eles me deram 1h30 de palco. É engraçado, não é? Uma artista desconhecida com tanto tempo“, relembrou ela à MTV.
Entre uma recomendação e outra, seu nome acabou chegando no produtor musical Rob Fusari. Aliás, o profissional ficou responsável por apelidá-la como Lady Gaga em referência à faixa “Radio Gaga”, do grupo Queen.
Sobre “The Fame”, o disco de estreia
O primeiro álbum da carreira de Lady Gaga chegou ao mundo em 2008 com o chamado “The Fame”. Ao todo, exibiu 15 faixas, com destaque para “Just Dance“, “Paparazzi” e “Poker Face“.
A coletânea desempenhou bons resultados comerciais, atingindo a segunda colocação da Billboard 200, que seleciona os discos mais populares do momento. Ainda, chegou a disputar cinco categorias do Grammy Awards, levando a disputa de Melhor Álbum Eletrônico/Dance.
Além de uma sonoridade única, a cantora começou a chamar atenção pela forma com que se portava em apresentações e entrevistas. Assim, Gaga abusava de maquiagens pesadas e perucas chamativas. Sobre sua personalidade, ela descreveu, em uma entrevista realizada em 2009:
“Eu me considero como uma performer. Então, não é apenas sobre o álbum e as apresentações. Minha vida é uma performance.”
Sobretudo, com a fama atingindo patamares cada vez maiores em sua vida, a mídia e os próprios fãs começaram a questionar assuntos pessoais, incluindo a possibilidade dela ser andrógino.
Ainda em 2009, Lady Gaga lançou o EP “The Fame Monster“. Neste trabalho, surgiram mais hits, como “Alejandro“, “Bad Romance” e “Telephone“, em parceria com Beyoncé.
A recepção de “Born This Way”
Em 2011, a popstar estava de volta com o lançamento de “Born This Way“, segundo álbum de sua discografia. Aliás, uma das primeiras promoções da coletânea aconteceu no ano anterior, no palco do VMAs, onde ela cantou por lá um trecho da faixa-título.
E por falar na premiação, Lady Gaga marcou história no evento com sua participação em 2009. Ao som de “Paparazzi“, a cantora chocou o mundo ao aparecer sangrando durante a apresentação. Na edição seguinte, causou mais uma vez ao se exibir com um figurino de carne da cabeça aos pés.
Sobretudo, “Born This Way” chegou ao mundo trazendo mais sucessos – e polêmicas. Entre as canções de destaque, está “Judas“, que por si só promoveu uma série de debates no mundo. Como exemplo, a música em questão chegou a ser banida em alguns países com grande atuação cristã, incluindo o Líbano.
Sobre seus próximos discos
Dois anos depois, em 2013, ela voltava com o álbum “ARTPOP“, marcando seu terceiro capítulo musical. Ao todo, a coletânea em questão apresentou 14 faixas, com destaque para “Applause“. Mesmo alcançando o topo de algumas das principais paradas musicais, como a Billboard 200 e Hot 100, o disco não decolou como os anteriores e rendeu uma chuva de críticas pela mídia e fãs.
Entre os descontentamentos, Lady Gaga sofreu com os questionamentos sobre a participação do rapper R. Kelly na faixa “Do What U Want“. Um videoclipe com os dois chegou a ser descartado.
Saltando para 2016, encontramos uma artista mais madura e com um conceito completamente diferente de “ARTPOP”. Assim, “Joanne” ficou responsável por relembrar as origens de Stefani Joanne Angelina Germanotta. Esteticamente, também se distanciou dos figurinos extravagantes anteriormente utilizados, apostando agora em visuais mais simples e limpos.
Sobretudo, em entrevista à People, a cantora revelou mais detalhes sobre o projeto, dizendo: “‘Joanne’ é uma progressão para mim. Era sobre entrar no estúdio e esquecer que eu era famosa”. Sendo assim, a coletânea trata de assuntos pessoais, desde a morte de sua tia até o fim do noivado com Taylor Kinney.
Posteriormente, chegamos à 2020, com a estreia do último álbum (até então) de Lady Gaga. Intitulado “Chromatica“, a sexta obra apostou novamente em gêneros como eletropop, pop e parcerias marcantes, incluindo com Ariana Grande na faixa “Rain on Me“.
“Shallow Now”, “Coringa 2” e mais papéis no cinema
Lady Gaga igualmente marcou um legado pesado na indústria cinematográfica. Assim, elevou suas performances teatrais dos videoclipes e apresentações ao vivo para um novo patamar, desta vez nas telonas, por meio de grandes produções do cinema.
Entre os destaques, está o filme “Nasce Uma Estrela“, lançado em 2019 e responsável pelos primeiros prêmios da cantora na área. Assim, ela recebeu o prêmio Oscar na categoria de “Melhor Canção Original”.
Em 2024, outro papel importante. Assim, Gaga estrelou “Coringa: Delírio a Dois“, sequência do prestigiado “Coringa” que exibiu as atuações talentosas do ator Joaquin Phoenix.
Contudo, a popstar ainda participou de mais longas-metragens, incluindo “Casa Gucci” (2021), “American Horror Story” (2015 e 2016), “Sin City: A Dama Fatal” (2014), entre outros.
LG7: o novo álbum de Lady Gaga
O sétimo capítulo musical de Lady Gaga já tem data para acontecer: fevereiro de 2025. Sobretudo, a popstar ainda não deu mais detalhes sobre a data exata de divulgação do material.
Em entrevistas recentes, a americana apenas adiantou que a coletânea não se assemelha em nada com o antecessor. “O álbum pop não é nada parecido com o anterior ‘Chromatica’. É um disco completamente diferente. Não sei se estou pronta para dar mais detalhes ainda, mas sairá em breve. O que eu diria é que é tudo para mim. Ele foi feito para ser ouvido como um momento da minha vida. E também estou muito animada com essa ideia de que não preciso aderir a uma era se não quiser. Posso ter várias eras ao mesmo tempo.”