Rafael Bittencourt, do Angra, prepara laudo para provar que Adele plagiou Toninho Geraes

Processo foi aberto em fevereiro de 2024.

Rafael Bittencourt, guitarrista da banda Angra, está preparando um laudo para ajudar na comprovação de que Adele plagiou o compositor brasileiro Toninho Geraes (entenda mais abaixo).

Conforme publicado pelo jornal O Globo, Bittencourt quer provar que a “consonância” entre “Mulheres” e “Million Years Ago” é índice de plágio. Complementando, ele afirmou ao veículo:

Existem muitas coincidências para que tudo não passe de pura coincidência. As duas obras podem ser executadas simultaneamente sem cacofonia, sem macular a harmonia, a ideia rítmica ou a melodia.”

Sobre o caso, o juiz Victor Torres, da 6ª Vara empresarial do Rio de Janeiro, já concordou que ambas as canções possuem similaridades. Por isso, decidiu suspender a reprodução da canção da artista britânica no Brasil. Contudo, isso não engloba os serviços de streaming, mas afeta a execução em shows, por exemplo.

Além disso, Torres ainda negou o pedido dos advogados da artista por R$ 1 milhão para cobrir os prejuízos da medida citada acima.

Adele x Toninho Geraes

Em fevereiro de 2024, o compositor brasileiro Toninho Geraes acusou Adele de ter plagiado a música “Mulheres” (1995) por meio da faixa “Million Years Ago” (2015).

Em dezembro, o juiz Victor Torres vetou a reprodução e comercialização da canção da cantora sem a autorização de Toninho em razão de “forte indício de quase integral consonância melódica” entre as duas músicas.

Por outro lado, a Universal Music, uma das acusadas no processo e detentora da Sony Music, que representa a britânica, se manifestou sobre o ocorrido. De acordo com Ancelmo Gois, para O Globo, a empresa nega a possibilidade de plágio. “Em essência, ao fato de diversas músicas utilizarem um clichê musical conhecido como Progressão de Acordes pelo Círculo de Quintas”, disse a defesa.

Ainda, a Universal alega que a liminar é “desproporcional e provoca dano inverso aos réus”. Eles completam afirmando que a suspensão de “Million Years Ago” “acarretará prejuízos econômicos significativos e comprometerá a liberdade artística dos envolvidos”.

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