Em 2021, chegou a público a série documental “The Beatles: Get Back“. Composta por três episódios (totalizando quase quatro horas), a produção acompanha os Beatles nas gravações do álbum “Let It Be” (1970) e, por consequência, os conflitos causados durante o processo – como a saída abrupta do guitarrista George Harisson e o último show no telhado do prédio da Apple Corps.
Peter Jackson ficou a cargo da direção e de separar o material, que também utilizou imagens do filme homônimo disponibilizado junto ao disco. Ao todo, o profissional teve acesso à sessenta horas de filmagens e mais de 150 horas de áudio.
Se dependesse apenas do diretor, os episódios ganhariam uma versão estendida. Isso porque, como explicou ao podcast The Business , de Kim Masters, em 2022 (via Ultimate Classic Rock), ainda havia muitas filmagens que poderiam ter feito parte do corte final. No entanto, a decisão não depende apenas dele, que declarou:
“Eles [Disney e Apple] dizem, e podem estar certos, que não há mais mercado para cortes estendidos. Mas eu sei que há cinco ou seis horas de material fantástico que não incluímos, e não quero que isso volte a ficar escondido por 50 anos. Então, digamos apenas que é uma conversa que está acontecendo, mas não é necessariamente definitiva neste momento.”
À época, ele confirmou estar colaborando em outro projeto dos Garotos de Liverpool. Contudo, não quis revelar mais detalhes.
Peter Jackson e a relação com os Beatles
Aliás, Peter Jackson trabalhou no clipe de “Now and Then”, descrita como a música final do Fab Four, como também na tecnologia utilizada no dueto entre Paul McCartney e John Lennon durante “I’ve Got a Feeling” na “Got Back Tour”. Agora, o profissional cuidou da versão repaginada do filme do filme “Let It Be”, remasterizada e anunciada nesta terça-feira (16). Para os fãs, será lançada no dia 8 de maio, também na Disney +.