Sem grandes agendas de shows desde 2010, o System of a Down voltou com uma nova turnê pelo mundo neste ano, com a chamada “Wake Up Tour“. A excursão, inclusive passou pelo Brasil.
Assim, a banda está atualmente “vivendo o melhor momento de suas vidas como banda“, segundo as próprias palavras de Serj Tankian. A declaração veio em nova entrevista à Kerrang!.
“Estamos realmente curtindo a companhia um do outro em turnê”, continuou. “É tão, tão acolhedor – estamos muito envolvidos na vida pessoal uns dos outros. É o que eu sempre quis que a banda fosse. Precisávamos voltar aos nossos próprios cantos, avaliar as coisas e nos reunirmos novamente para realmente apreciarmos o que temos em todos os sentidos.”
Tudo tem caminhado certo devido à sintonia dos músicos, que priorizam “o que cada um pensa como amigos, do que como uma banda profissional“.
System of a Down anuncia turnê com Queens of the Stone Age
Após excursionar pela América do Sul e Norte, o System of a Down anunciou uma série de shows na Europa entre junho e julho do ano que vem, ao lado do Queens of the Stone Age e participação do Acid Bath. Será o primeiro giro na região desde 2017.
Vale destacar que o SOAD reduziu o ritmo na estrada devido ao vocalista Serj Tankian, que tanto tem problemas com turnês pelo aspecto artístico, quanto pela questão física – já que enfrentou sérios problemas nas costas.
Ainda assim, a banda resolveu “testar” novos ares. O baixista Shavo Odadjian explicou no programa Trunk Nation With Eddie Trunk em janeiro, de acordo com o Blabbermouth:
“Nós não temos tocado muito juntos há um tempo. Temos feito um ou dois shows por ano desde 2017. Então, os relacionamentos não estavam tão bons quanto estão agora. Simplesmente não estávamos todos na mesma sintonia. Temos conversado. Está tudo ótimo. Todos estão felizes. Então decidimos testar as águas e fazer alguns shows. E é isso. Não há nenhuma estratégia por trás disso, não há planos de fazer o resto do mundo por enquanto. Não estou dizendo que não vai acontecer; não estou dizendo que vai acontecer. Nós combinamos: ‘Vamos ver como as coisas acontecem, fazer esses shows, ver como nos sentimos depois. Se não quisermos fazer mais, não fazemos mais. Se quisermos fazer mais, faremos.’ Não há nenhuma responsabilidade pesada sobre ninguém, porque sinto que muito disso é apenas pensar demais, superestimar o que poderia acontecer.”
