SZA e Chappell Roan conversaram durante uma entrevista conjunta ao veículo Interview. No bate-papo, previsto para durar 40 minutos, as cantoras puderam se conhecer mais e perguntar sobre assuntos que geralmente não são levantados com a imprensa.
Além de falarem sobre fadas, infância e religião, as duas também separaram um tempo para refletir sobre críticas e o peso da fama. SZA elogiou a maneira com que Roan vem conduzindo sua carreira, sendo firme em relação aos ataques que recebeu ao longo dos anos.
“Acho que fiquei pensando se você se importava com a reação negativa“, declarou a voz de “Kill Bill”. Por sua vez, a jovem popstar concordou em partes com a fala da colega, respondendo:
“Não, até as pessoas começarem a me odiar por mim e não pela minha arte. Quando não se trata mais da minha arte, é tipo: ‘Eles me odeiam porque eu sou a Kayleigh, não porque odeiam as músicas que eu faço’. Foi aí que tudo mudou.”
Chappell continuou explicando sobre a diferença entre uma crítica profissional e pessoal: “Mas quando as coisas são tiradas do contexto, as pessoas presumem tanto sobre você. Eu não imaginava que me importaria tanto. Quando se trata da minha arte, eu fico tipo: ‘Você pode pensar o que quiser. Você tem o direito de odiar com todas as suas forças.’ Mas quando se trata de mim e da minha personalidade, é tipo: ‘Droga. Eu sou a mais insuportável da nossa geração?’“
Finalizando, SZA agradeceu pela sinceridade da cantora, revelando se sentir “profundamente aliviada”, já que se sente da mesma forma.
Chappell Roan fala sobre fama de vilã: “não aguento mais”
Chappell Roan comentou sobre a fama de “vilã” que ganhou após algumas polêmicas em 2024. O assunto veio em entrevista ao Outlaws Podcast, comandado por TS Madison.
“E acho que quando comecei a dizer: ‘Não fale comigo assim’… Isso não significa que eu seja uma vilã ou ingrata pelo que tenho. É tipo: ‘Por que isso é normal?‘”, disse ela.
Para Chappell, certos comportamentos inadequados acabaram sendo normalizados por muitos artistas – mas isso precisa mudar.
“Esse comportamento ainda existe, eles continuam fazendo isso. … Você quer que eu chegue ao ponto em que eu me torne agorafóbica? Ou tão estressada ou tão ansiosa para me apresentar? Você quer que eu chegue a esse ponto? Se eu não me defender, vou parar porque não aguento mais isso. Não aguento mais pessoas me tocando sem que eu conheça. Não aguento mais pessoas me seguindo”, desabafou.
Finalizando, Roan ainda afirmou: “Não suporto que digam que sou algo que não sou. É isso que é realmente difícil online. As pessoas simplesmente presumem que você é o vilão.”