A música é muito mais do que entretenimento — é uma ferramenta poderosa que pode auxiliar no alívio da ansiedade e da depressão. Estudos apontam que sessões de Music Therapy ajudam a reduzir sintomas de ansiedade, melhorar o humor, regular emoções e promover relaxamento.
Quando ouvimos ou participamos da criação de música, nosso cérebro libera substâncias como dopamina, oxitocina e endorfinas — os “hormônios do bem-estar”. Além disso, a música pode baixar os níveis de cortisol (o hormônio do estresse), reduzir a frequência cardíaca, acalmar a respiração e relaxar os músculos. Esse conjunto de efeitos torna a música uma aliada acessível e de baixo custo para melhorar a saúde mental.

Como usar a música no dia-a-dia?
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Ouvir de modo ativo: Reserve 20-30 minutos por dia para ouvir músicas que realmente mexem com você — seja para relaxar ou para energizar.
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Participar ativamente: Cantar, tocar um instrumento ou até compor são formas de expressão que ajudam a liberar emoções, fortalecer a autoestima e criar sentido.
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Integração social: Participe de rodas de música, grupos de canto ou banda — a conexão com outras pessoas amplia o benefício terapêutico.
Pesquisas sistemáticas indicam que a musicoterapia, quando combinada com tratamento convencional, reduz significativamente sintomas de depressão e ansiedade — especialmente em intervenções com sessões regulares. No entanto, os pesquisadores avisam que ela é uma complementar, e não substitui tratamentos médicos ou psicológicos.
Apesar dos benefícios, a música sozinha pode não ser suficiente em casos mais graves de ansiedade, depressão ou outras condições psiquiátricas. É importante:
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Consultar um(a) psicólogo(a) ou psiquiatra se os sintomas persistirem ou piorarem;
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Integrar a música como parte de um plano de tratamento que inclua terapia, medicação ou outras intervenções;
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Evitar músicas muito agitadas ou letras negativas em momentos de vulnerabilidade — o efeito pode ser contrário ao desejado.
A música é uma ponte entre emoção e corpo: ela acalma, estimula, conecta e ajuda a reorganizar o estado emocional. Seja como ato de ouvir, tocar ou cantar, cultivar esse hábito pode dar suporte à saúde mental de forma surpreendente.


