Taylor Swift faz parceria com o TikTok

As músicas da cantora estão de volta no catálogo do TikTok

O catálogo de músicas de Taylor Swift retornou ao TikTok. Isso aconteceu apenas alguns meses depois de removerem canções de outros artistas populares representados pelo Universal Music Group (UMG).

Em janeiro, o acordo de licenciamento da UMG e do TikTok expirou. Assim, as empresas se revezaram culpando umas às outras pelo motivo dos fãs não poderem mais usar as músicas dos artistas da empresa no aplicativo. A UMG argumentou que o streaming não estava disposto a pagar o que pediam.

Além disso, disseram que permitia conteúdo gerado por IA, alegando que eles “patrocinam a substituição do artista” pela tecnologia. Por outro lado, o TikTok rebateu ao dizer que eles ‘estavam sendo gananciosos’, até porque conseguiram chegar a acordos com todas as outras gravadoras e editoras.

Não está totalmente claro como a música de Swift voltou para a plataforma. Como observou a Variety, a popstar pode ter fechado um acordo separado com o TikTok, já que ela possui seus direitos. Ambas as empresas não responderam sobre o ocorrido até agora.

Depois que os artistas UMG foram retirados do TikTok, inúmeros vídeos, que usaram as músicas afetadas, ficaram em silêncio repentinamente quando as faixas foram removidas. As danças virais se tornaram mímicas engraçadas. Até os próprios artistas tiveram que se contentar com clipes de áudio enviados por fãs, que são acelerados em até 2x para promover seu trabalho no TikTok. 

Agora, a estrela pop é a única artista da UMG a ter suas músicas dentro da plataforma.

Taylor Swift já enfrentou outros problemas no universo digital

Este não seria o primeiro passo de Taylor Swift na política digital da indústria da música. Ela removeu seu catálogo do Spotify em 2014 por causa de suas preocupações com o modelo de negócios do serviço de streaming.

“Não estou disposta a contribuir com o trabalho da minha vida para um experimento que não sinto que compense de forma justa os escritores, produtores, artistas e criadores desta música”, disse ela na época. “E simplesmente não concordo em perpetuar a percepção de que a música não tem valor e deveria ser gratuita”.

Ela retornou ao Spotify em 2017. Enquanto isso, em 2015, ela – junto com gravadoras independentes – enfrentou a Apple sobre seus planos de não pagar royalties por streams. Aliás, isso aconteceu durante o período de teste de lançamento de seu (então) novo serviço Apple Music.

“Três meses é muito tempo para ficar sem receber e é injusto pedir a alguém que trabalhe de graça. Não pedimos iPhones grátis. Por favor, não nos peça para fornecer nossa música sem remuneração”, escreveu Swift em uma postagem no Tumblr que levou a uma rápida reviravolta da Apple.

Mais recentemente, em 2019, ela falou publicamente sobre sua fúria após seu catálogo ter sido vendido a um fundo de investimento de propriedade do gerente musical Scooter Braun. A dupla, sem dúvida, não se dava bem. Desde então, a cantora tem regravado esses álbuns como novos – “Taylor’s Version” junto com a UMG.

Leia também: Jonas Brothers: da música às telas

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