É hoje! Neste sábado (4), Madonna realizará um show histórico em Copacabana, no Rio de Janeiro, para mais de 1,5 milhão de pessoas. A apresentação ficará marcada por encerrar a turnê “Celebration”, responsável por comemorar os 40 anos de carreira da Rainha do Pop.
Diante da grandiosidade da performance, surge a dúvida: como funcionaram as negociações com a artista?
O início de tudo
Em entrevista à Band Fm, Paulo Felin, diretor de produção da empresa Bonus Track, revelou que as negociações com a cantora começaram há dois anos.
“Com o projeto que a Bonus Track apresentou, a beleza que a gente tá vendo na Praia de Copacabana, ela entendeu que esse poderia ser o grande momento da carreira dela, a grande fotografia da carreira dela, na frente de um milhão, um milhão e meio de pessoas. Isso acabou fazendo com que a gente conseguisse o sinal verde dela, pra ela aceitar o convite e vir pro Rio de Janeiro. A gente tem bastante contato com a equipe dela, as vezes ela passa um pouco desapercebida, é bem discreta. Ela tá bastante animada, a equipe está bastante animada. É um encerramento de turnê em grande… acho que é um momento especial da vida dela, vai ser um grande espetáculo.”
Aliás, Eduardo Tracanella, sócio e diretor de marketing do Itaú Unibanco, falou com a coluna GENTE e destacou que a conversa inicial surgiu após o comercial realizado para o banco em questão.
“Madonna começou a ter contato conosco para a campanha publicitária dos 100 anos da marca. Foi a pessoa que escolhemos para representar a longevidade e a transformação ao longo do tempo. A relação acabou se estreitando, deu tudo certo, a gravação foi boa e produzimos conteúdos juntos. Ela participou ativamente da criação do filme publicitário… E então surgiu a oportunidade de propor a ela um show no Brasil, e ela aceitou.
Problemas técnicos
Contudo, até novembro de 2023, não havia nada certo ainda. Conforme matéria da Billboard, os envolvidos acreditavam que seria uma missão quase impossível por questões técnicas. Assim, Pedro Smith, head de Relações Estratégicas de Marca do Itaú, contou ao veículo:
“No dia seguinte à gravação do comercial, assistimos ao show dela em Paris e percebemos que a estrutura seria muito difícil de adaptar para uma apresentação de grande porte, como a que queríamos. Por conta disso, o Guy Oseary [empresário da cantora] nos deu um banho de água fria.”