A Casa Mário de Andrade, na Barra Funda, voltou a ser um opção de passeio cultural aos moradores de São Paulo no último sábado (11). O museu, que celebra a memória do escritor modernista, ficou fechado por 19 meses para reforma e expansão.
O governo de São Paulo investiu R$ 7,7 milhões na reestruturação, o que incluiu a compra e anexação à residência principal de outros dois imóveis parte da história do autor. Assim, o espaço mais que dobrou de tamanho, totalizando quase 783 m² em cerca de 20 cômodos. Há novas salas para mostras e um café.
Mas nem toda a Casa foi reinagurada. A loja do museu e o auditório com capacidade para 83 pessoas devem ser entregues no 2º semestre deste ano. A gestão do local, a cargo da Organização Social Poiesis, pretende receber seminários, apresentações teatrais, musicais, dentre outros eventos no auditório.
Neste momento, duas exposições estão em cartaz: “Estúdio de uma vida” e “A Origem de Macunaíma“. A primeira destaca peças do mobiliário da residência, como a escrivaninha, o harmônio, a cômoda e o “oratório” de Mário de Andrade (1893-1945), enquanto a segunda se concentra na principal obra do escritor.
“A Origem de Macunaíma” mergulha no misticismo do coração da Amazônia que gestou o “herói sem nenhum caráter”. A exposição tem duas partes, uma delas com uso da tecnologia de realidade virtual.
As mostras ficarão disponíveis até 4 de agosto, e a visitação ocorre de terça-feira a domingo, das 10h às 18h. O endereço da Casa Mário de Andrade é Rua Lopes Chaves, 546. No MASP (Av. Paulista, 1578), lembrando, continua em exposição “Mário de Andrade: duas vidas”.
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