Cadê o ouro do Brasil? Veja nossas principais esperanças em Paris

Em cinco dias com disputas de medalhas nos Jogos Olímpicos de Paris, o Brasil soma quatro pódios com uma prata e três bronzes. A última medalha foi o emocionante e inédito bronze por equipes na ginástica artística feminina. Mas o que mantém o Time Brasil fora do top-20 do quadro geral é a ausência do cobiçado ouro.

Calma, torcida brasileira. Ele deve vir mais cedo ou mais tarde. A reportagem da Alpha FM separou alguns dos nossos competidores que podem atingir o lugar mais alto do pódio. O calendário de provas, você vê diariamente em nosso Instagram. Portanto, fiquem ligados.

Seis atletas para ficar de olho

Na ginástica artística – que quase escrevi ginástica andrade tamanha sua estrela –, Rebeca Andrade está em quatro finais: individual geral, salto, trave e solo. Ela foi prata no primeiro e ouro no segundo, em Tóquio-2020. Na disputa por equipes, cravou uma nota 15.100 no salto, indicando que está pronta para o bi. O fenômeno americano, sua amiga Simone Biles, é a principal concorrente.

No surfe, Gabriel Medina já despachou o fantasma de Tóquio, ao derrotar seu algoz naquela edição. Medina tirou uma nota 9,9 nas oitavas de final e chega com moral para as quartas contra outro brasileiro, João Chianca, o “Chumbinho”. Que o melhor deles leve o Brasil até a medalha dourada.

No tiro com arco, a esperança de ouro está com Marcus D’Almeida, atual líder do ranking mundial. Até agora, a saber, está com a mira apuradíssima e só tirou notas 9 e 10, incluindo um tiro perfeito, bem no furo do alvo. O atleta está nas oitavas de final.

No boxe, Beatriz Ferreira, na categoria leve – até 60 kg – está invicta há 25 lutas ou mais de dois anos. Ela venceu na estreia e enfrenta, nesta quarta-feira (31), Chelsey Heijnen, dos Países Baixos, pelas quartas de final. Bia Ferreira, aliás, foi prata nos Jogos de Tóquio. Na final, ela perdeu por pontos por decisão dos árbitros.

Voltando para a água, dois brasileiros vão defender os ouros de Tóquio-2020: Isaquias Queiroz na canoagem C1 1000m e Ana Marcela Cunha na maratona aquática, se as condições do Rio Sena permitirem. O primeiro é dono de quatro de medalhas olímpicas e a segunda, de técnico novo – o italiano Fabrizio Antonelli –,tem conquistas em todos os campeonatos possíveis da modalidade.

Quem sabe…

Além disso, fica a torcida por Hugo Calderano, que segue avançando no tênis de mesa e igualou o melhor resultado do Brasil na modalidade. Está garantido nas quartas de final em Paris. No atletismo, Alison dos Santos, o “Pio”, nos 400m com barreiras, vem melhorando seu tempo a cada campeonato. Bronze em Tóquio, ele foi campeão mundial da prova em 2022.

No vôlei de praia, uma das modalidades que mais deram medalhas ao Brasil na história olímpica, Duda e Ana Patrícia têm chance. Na França, venceram os dois primeiros jogos e encaram a dupla italiana, na quinta (1º), atrás do 1º lugar do grupo.

Tem ainda Keno Marley, nosso peso-pesado no boxe (até 92 kg), que enfrentará um oponente do Uzbequistão na quinta, após bater Patrick Brown, da Grã-Bretanha. Por fim, o vitorioso vôlei feminino, sob a batuta do técnico José Roberto Guimarães. A estreia contra o Quênia não deu nem graça. O próximo adversário nesta fase de grupos será o Japão.

Ademais, o Comitê Olímpico do Brasil prometeu R$ 350 mil aos medalhistas de ouro individuais, R$ 210 mil aos de prata e R$ 140 mil, aos de bronze.

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