As 5 músicas mais gravadas por Gal Costa, segundo o Ecad

Gal Costa é um dos nomes mais emblemáticos da Música Popular Brasileira. Assim, a sua voz poderosa entoou clássicos da trilha sonora do Brasil como “Força Estranha” e “Divino Maravilhoso”. Inclusive, a revista Rolling Stone colocou a saudosa cantora entre os 200 melhores cantores de todos os tempos, na 90º Posição. Nesta quinta-feira, dia 26 de setembro, Gal faria 79 anos.

Para se tornar a artista que sustentou quase seis décadas de trajetória musical, Gal se inspirou em ícones da Bossa Nova, como João Gilberto. Aliás, a estrela teve a chance de conhecer o ídolo no início dos anos 60. De acordo com o encarte “História da Música Popular Brasileira”, Gilberto chamou a dona de “Palavras no Corpo” de “a maior cantora do Brasil”.

Além da carreira solo, a cantora também integrou o conjunto musical “Doces Bárbaros”, com outros músicos brasileiros que são impossíveis de não conhecer: Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gilberto Gil. Desse modo, os artistas se tornaram próximos. Veloso e Gil, inclusive, escreveram alguns dos grandes sucessos de Gal.

Para comemorar o aniversário desta figura emblemática da MPB, confira as cinco músicas mais gravadas pela artista, segundo o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), em levantamento de novembro de 2023.

5 músicas mais gravadas por Gal Costa

  1. Baby – Escrita por Caetano Veloso
  2. Barato total – Escrita por Gilberto Gil
  3. Como 2 e 2 – Escrita por Caetano Veloso
  4. Sua estupidez – Escrita por Roberto Carlo/Roberto Carlos
  5. Aquarela do Brasil – Escrita por Ary Barroso

A história de “Baby”

A princípio, “Baby”, lançada no álbum “Gal Costa” em 1968, não foi feita para a cantora baiana. Na verdade, o compositor Caetano Veloso escreveu a faixa a pedido de sua irmã, a também cantora Maria Bethânia. De acordo com o livro “Verdade tropical” (1997), de Veloso, foi Bethânia quem sugeriu a frase “Leia na minha camisa, ‘Baby, I Love You'”, em referência às frases escritas em camisetas da época.

Originalmente, a faixa estaria presente apenas no disco-manifesto do movimento tropicalista “Tropicália ou Panis et circensis”. No entanto, Maria Bethânia saiu do projeto e “Baby” foi para Gal Costa, que eternizou os versos.

Entre as seis regravações que a cantora já fez da canção, a última foi com o cantor Tim Bernardes, também conhecido como vocalista da banda “O Terno“. Assim, esta versão saiu em 2021 nas plataformas digitais.

 

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