Ney Matogrosso, ícone da música brasileira, completa 84 anos nesta sexta-feira, dia 1º de agosto. Ao longo de décadas, o astro construiu uma trajetória memorável na indústria musical, seja durante sua participação no famoso grupo Secos & Molhados ou na carreira solo.
A fim de celebrar a vida desse astro, confira 3 projetos de Ney que vão além da música e revelam outras facetas do artista:
A autobiografia “Vira-lata de Raça: Memórias”
Em 2018, Ney Matogrosso saiu dos palcos e embarcou no mundo da literatura com a autobiografia “Vira-lata de Raça: Memórias”. Para escrever o livro, o astro contou com a ajuda do organizador e amigo Ramon Nunes Mello.
Abaixo, leia a sinopse da obra:
“Neste livro, o cantor Ney Matogrosso, um dos artistas mais respeitados do Brasil, lembra de momentos marcantes de sua trajetória pessoal e profissional, dos anos 1970, quando despontou no cenário nacional com a banda Secos & Molhados, até agora. Ele ressalta a importância de sua formação familiar – principalmente a relação conturbada com a autoridade do seu pai –; os lugares onde viveu pelo país; a forte conexão espiritual com a natureza; a experiência com as drogas; a certeza e o desejo de ser um artista realizado; o combate à censura e transgressão estética; a liberdade para lidar com sua sexualidade e seus amores, como a relação que viveu com Cazuza; a firmeza para lidar com as perdas da vida; e a leveza para lidar com o passar do tempo e se reinventar. Com cerca de 70 fotografias PB e dois cadernos de fotos coloridos, o livro contém ainda um anexo com toda a discografia do cantor.”
A exposição “Ney Matogrosso” no MIS
No último mês de fevereiro, o Museu da Imagem e Som, em São Paulo, promoveu uma exposição especial em homenagem a Ney Matogrosso. A mostra tinha o intuito de navegar pela carreira do astro desde o grupo Secos & Molhados até o seu mais recente álbum solo, “Nu com minha música”.
Para isso, ela contou com uma série de figurinos da coleção pessoal do astro, que é guardada pelo Senac São Paulo. Além disso, Ney ainda aprovou a exposição e ficou “superfeliz e honrado”, segundo o curador e diretor-geral do MIS, André Sturm. “[Ele] Até fez sugestões carinhosas”, contou Sturm [via Veja SP].
A cinebiografia “Homem com H”
Por fim, Ney também deixou sua marca na celebrada cinebiografia “Homem com H“. Embora não seja um dos produtores do longa, o intérprete de “Poema” contribuiu para a produção do filme e chegou a ler mais de uma dezena de versões do roteiro.
“Ele [Esmir Filho, diretor e roteirista] ia escrevendo os roteiros e me mandava para conferir, não para proibir, nem vetar nada. Ele me mandou 12. Foi estimulante ler”, contou Matogrosso ao Gshow.


