Em 2023, o mundo se rendeu ao charme e à irreverência do filme “Barbie”, que tornou-se a maior bilheteria do ano. Dirigido por Greta Gerwig, a mesma mente por trás de “Lady Bird” e “Adoráveis Mulheres”, o longa-metragem traz Margot Robbie como a icônica boneca da Mattel em uma aventura live-action.
Com um elenco singular que inclui Ryan Gosling como Ken, Issa Rae, Kate McKinnon, Simu Liu e Will Ferrell, “Barbie” não se contentou em ser apenas um filme para crianças. Dessa forma, a produção mescla humor, nostalgia e críticas sociais em uma narrativa que conquistou o público de todas as idades.
Já em clima de Oscar 2024, a Alpha separou algumas curiosidades acerca do longa. Confira!
No reino de Margot Robbie, o rosa era lei
Margot Robbie, a Barbie da vida real, dominava o set de filmagens com seu cetro rosa. E caso você não estivesse usando rosa era multa na certa! A princípio, a atriz era tão devota à cor que instituiu uma regra: rosa ou pague. Aliás, Ryan Gosling, o Ken do filme, confessou que foi multado algumas vezes por ousar desafiar a “tirania cor-de-rosa”.
Contudo, a benevolente Margot doava o dinheiro das multas para a caridade. Em entrevista à revista People, seu parceiro de telas, Ryan, chegou a afirmar: “Ela coletava as multas e as doava para uma instituição de caridade. O que foi realmente especial foi o quão empolgados os membros da equipe masculina estavam com a ideia. No final do filme, todos eles se reuniram e, com seu próprio dinheiro, fizeram camisetas rosa com franjinhas de arco-íris.
Foi uma oportunidade para eles mostrarem respeito e admiração pelo que Margot e a diretora Greta Gerwig estavam criando. Foi quase como aquela cena no final de ‘A Sociedade dos Poetas Mortos’, onde todos sobem em suas mesas e dizem: ‘Ó capitão! Meu capitão!'”
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Alerta Pantone: o rosa está em extinção?
O filme da Barbie causou, certamente, um verdadeiro impacto na indústria da tinta. A busca pelo tom “Barbiecore” foi tanta que muitos especularam que o rosa havia desaparecido das prateleiras do mercado.
No entanto, a diretora de arte do longa, Sarah Greenwood, explicou em entrevista à Yahoo! Entertainment: “Nós encontramos a cor depois de muita investigação em busca do rosa perfeito. Fomos até a Rosco, uma companhia que faz um pigmento lindo… mas, é claro, ninguém estava usando rosa até chegarmos. Por isso, não havia tinta o suficiente. Dissemos que queríamos 200 litros de pigmento puro, e todos começaram a se mexer, e encontramos tinta rosa em todas as lojas. Não, nós não fizemos o mundo ficar sem tinta rosa. No entanto, não havia tinta o suficiente para começo de conversa”.
30 musas, 1 filme
A diretora do filme Barbie, Greta Gerwig, não se contentou com apenas uma musa. Ela mergulhou em 30 clássicos do cinema para tecer uma tapeçaria de referências que deu vida à boneca mais famosa do mundo.
De musicais vibrantes como “Cantando na Chuva” a comédias como “Jejum de Amor”, a diretora valeu-se de produções que garantissem um filme completo e cheio de surpresas. O resultado foi, decerto, um filme que desafia as expectativas e subverte estereótipos.
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