O Deep Purple voltou ao Brasil pelo terceiro ano consecutivo como atração principal do último dia do Best of Blues and Rock 2025. Sendo assim, no último domingo (15), a banda tocou no Parque Ibirapuera, em São Paulo, durante o festival e novamente com a turnê em divulgação ao mais recente álbum “=1” (2024).
Quem esteve na apresentação da banda na capital paulista, em setembro do ano passado, no Espaço Unimed, não notou muitas diferenças quanto ao setlist. Isso porque a única mudança expressiva ficou na saída de “Portable Door”.
Em coletiva de imprensa realizada antes da performance, o baterista Ian Paice já havia deixado claro a respeito do repertório: “Você não vai agradar todo mundo. Sempre vai ter alguém dizendo: ‘Vocês não tocaram a minha música favorita’.”
De fato, vieram pedidos da plateia para canções que, mais uma vez, ficaram de fora. Veja três clássicos “esquecidos” pelo Purple no espetáculo:
“Perfect Strangers”
Parte do álbum de mesmo nome lançado em 1984, a canção é uma das mais emblemáticas da banda – ainda mais porque marcou o retorno da formação clássica após quase uma década. A última vez em que a música apareceu no repertório foi em agosto do ano passado.
“Child in Time”
Com mais de dez minutos, “Child in Time” crítica a guerra e a violência, especialmente no contexto da Guerra Fria. Diante da duração, a canção “Deep Purple in Rock” (1970) não é executada desde 2002. À rádio espanhola Rock FM em 2022, o vocalista Ian Gillan revelou que a faixa não deve mais aparecer nas apresentações.
“Pictures of Home”
“Pictures of Home” é parte do icônico álbum “Machine Head” (1972). Em suma, tem estado ausente dos repertórios desde maio de 2024.
