Em 23 de setembro é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Estresse. A data justamente separa um tempo no calendário do globo para chamar atenção ao conhecido “mal do século” e que marca presença no cotidiano de muitos.
Para se ter uma ideia, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que 40% dos brasileiros relatam altos níveis de estresse diário. Este problema acaba desencadeando outros sintomas, com 30% da população apresentando sintomas de ansiedade e 20% diagnosticados com transtornos relacionados à este sintoma.
Sobretudo, entre as recomendações para evitar ou diminuir o estresse na rotina, está a música. Diversos especialistas nacionais e internacionais já confirmaram o efeito de canções famosas no maior bem-estar humano. Como exemplo, pesquisadores da Universidade de Stanford disseram que “ouvir música parece ser capaz de mudar o funcionamento do cérebro na mesma extensão que a medicação“.
Ademais, em outro levantamento divulgado pelo portal Psych Central, é exemplificado como isso acontece. Conforme o site, confira abaixo o passo a passo deste processo:
- Os sons musicais passam pelos ouvidos humanos como vibrações;
- O ouvido interno traduz essas vibrações em sinais elétricos;
- Os neurônios transmitem esses sinais para certas áreas do córtex cerebral;
- Regiões dedicadas do cérebro detectam os diferentes elementos dos sinais (como tom, altura, ritmo);
- À medida que o cérebro reúne todas essas informações para que você possa sentir a experiência musical, ele pode influenciar nossas emoções e sistemas corporais.
Além de ajudar no estresse, ouvir música pode, literalmente, salvar vidas
Além de ajudar no estresse, outras pesquisas já mostram o poder da música para, literalmente, salvar vidas. Para clarificar, algumas canções possuem os mesmos ritmos de uma reanimação cardiopulmonar (RCP). Como exemplo, Taylor Swift detém uma coletânea de sucessos nesta lista.
Então, conforme explica Stephen Nicholls, diretor do Victorian Heart Institute e do Victorian Heart Hospital:
“A música de Taylor Swift é uma das mais populares e influentes desta geração. A música desempenha um papel fundamental na manutenção de compressões de RCP eficazes. À medida que músicas icônicas perdem relevância, identificar novas músicas com batidas por minuto (BPM) ideais para treinamento é crucial.”
