Nesta quinta-feira (14), teremos a sequência de um dos maiores filmes dos anos 2000: Gladiador 2. Contamos com o retorno de Ridley Scott na direção, no entanto, o elenco possue nomes diferentes mas também de peso como Paul Mescal, Pedro Pascal, Joseph Quinn e Denzel Washington. A Alpha já assistiu ao lançamento e te conta o que esperar. Assim sendo, confira a matéria completa abaixo:
Quem é o protagonista em Gladiador 2?
Com a morte de Maximus (Russell Crowe), muitas pessoas pensaram que uma sequência ficaria impossibilitada. Contudo, o roteiro traz uma informação nova: Maximus e Lucila tiveram um filho: Lucius, o príncipe de Roma. Após a morte de Collombius, o jovem é exilado e constrói vida na África Nova, território até então livre do domínio romano.
Quem interpreta Lucius é Paul Mescal, uma escolha surpreendente para o papel, já que seus últimos trabalhos exploram um lado mais sensível e delicado em “Pessoas Normais” e “Aftersun”.
Numa construção de roteiro muito similar ao filme ganhador do Oscar em 2001, vemos Lucius tornando-se escravo e gladiador na Roma Antiga. A sua busca implacável é pela vingança e morte de general Justus Acacius, o responsável pela morte de sua esposa, Arishat.
Ao contrário de seu pai, Lucius se vê completamente desiludido com a esperança de uma Roma melhor e ainda profere “Essa cidade infecta tudo o que toca”.
Cenas de batalhas épicas
Num retrato fiel à política de pão e circo, vemos os gladiadores lutando até a morte no Coliseu. As batalhas, entretanto, ofereciam um real entretenimento aos cidadãos romanos, e distraiam dos problemas acontecendo dentro do Império.
Em “Gladiador 2”, Scott entrega cenas de batalha ainda mais letais e elaboradas, com embarcações, animais selvagens e cenas bem sangrentas. Uma experiência ainda mais impactante em uma sala de cinema.
Homenagens ao primeiro filme
A trajetória de general Maximus marcou a história do cinema e é lembrada até hoje. Portanto, seria impossível em uma sequência não trazer referências claras aos fãs do original. A frase clássica “O que fazemos na vida, ecoa na eternidade” é entoada diversas vezes e ainda relembramos a figura de Marcos Aurélio, o avô de Lucius, imperador que sonhou em tornar Roma uma república novamente.
História se repete
Apesar de “Gladiador” ter um final relativamente esperançoso para o futuro de Roma, depois de 25 anos dos acontecimentos no primeiro, vemos o império exatamente no mesmo lugar em que estava. Quem comanda são os imperadores gêmeos Geta e Caracalla, dois tiranos com desejo por sangue e massacres. Muito similar à figura de Comodus, interpretada brilhantemente por Joaquin Phoenix no original.
O protagonista, Lucius desta vez, é uma figura de resistência ao governo que acaba lutando na arena pela vida. A diferença em relação ao primeiro é que a figura de Maximus é dividida entre Lucius e Acarius. Os dois representam o desejo por mudança e uma esperança de uma vida melhor.
A novidade, sobretudo, é o vilão principal. Denzel Washington dá vida a Macrinus, um treinador de gladiadores sedento por poder. Lentamente, o ator entrega uma performance de tirar o fôlego, chegando a níveis de tragédias Shakesperianas.
É melhor do que o primeiro?
A resposta é… não! “Gladiador” traz o charme de um roteiro original e uma atuação silenciosa de Russell Crowe difícil de reproduzir. Contudo, a sequência também conta com falas memoráveis, como “Onde a morte estiver, nós não estaremos” e “Isso, meu amigo, é política” na voz de Denzel. Além disso, a experiência de assistir “Gladiador 2” nos cinemas, com batalhas e cenografias de tirar o fôlego vale realmente a pena.
Afinal, a mensagem poderosa de Maximus segue ecoando na eternidade!
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