A cerimônia do Oscar realizada na noite deste domingo (10), em Los Angeles, nos Estados Unidos, terminou com pelo menos três feitos inéditos e três recordes. O evento deste ano consagrou Oppenheimer, sobre o mentor da bomba atômica, com sete estatuetas, incluindo de “Melhor Filme”.
Outra estatueta foi para Cillian Murphy em “Melhor Ator”, interpretando o físico e coordenador do Projeto Manhattan Julius Robert Oppenheimer. Murphy tornou-se o primeiro irlandês de nascença a ganhar nesta categoria.
Anteriomente, Daniel Day-Lewis, que tem cidadania britânica-irlandesa, mas com nascimento em Londres, ganhou três vezes pelas atuações em Meu Pé Esquerdo (1989), Sangue Negro (2008) e Lincoln (2012).
Já a cineasta Justine Triet entrou para a história como a primeira francesa a ganhar em “Melhor Roteiro Original” por Anatomia de uma Queda. O prêmio evitou que o longa-metragem, indicado em cinco categorias, passasse em branco. Triet ainda concorreu em “Melhor Direção”, porém, o agraciado foi Christopher Nolan por Oppenheimer.
Finalizando os feitos inéditos envolvendo nacionalidades. Apesar de ter falas em alemão, “Zona de Interesse” tornou-se o primeiro filme britânico a ganhar como “Melhor Filme Internacional”. A história sobre o amor entre um oficial nazista e a esposa de um comandante do campo de concentração de Auschwitz também disputou “Melhor Filme”.
Uma jovem ganhadora e dois recordistas sem vitórias
Embora o ator Ryan Goslin, do filme Barbie, tenha impressionado a plateia do Oscar ao cantar “I’am just Ken”, o prêmio de “Melhor Canção Original” acabou novamente com Billie Eilish. Aos 22 anos, a estrela pop tornou-se a mais jovem a vencer dois Oscars em qualquer categoria. Ela divide ambas as estatuetas com o irmão Finneas O’Connell.
A nossa lista termina com dois fatos curiosos. São artistas que detém recordes sem vitórias no Oscar. Mark Ruffalo, o ardiloso advogado Duncan Wedderburn de Pobres Criaturas, é agora o ator vivo com mais indicações a “Melhor Ator Coadjuvante” e derrotas. São quatro.
Enquanto isso, a compositora Diane Warren continua a renovar o próprio recorde sem vitórias em “Melhor Canção Original”. Ao todo, são 15 indicações na carreira. Nesta edição, ela competiu com a música “The Fire Inside”, de “Flamin’ Hot: O Sabor que Mudou a História”. Em contrapartida, Warren ganhou uma estatueta honorária da Academia em novembro de 2022.