Sinéad O’Connor deixou orientações aos filhos sobre o uso de sua música, segundo jornal

Cantora que eternizou "Nothing Compares 2 U" faleceu aos 56 anos de idade, em julho de 2023

Sinéad O’Connor nos deixou em julho de 2023. Aos 56 anos, a cantora que eternizou “Nothing Compares 2 U” morreu em decorrência de uma doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e asma.

Ao que tudo indica, a artista deixou uma série de instruções aos filhos de como administrar seu legado. As informações são do The Sun.

De acordo com o tabloide, a artista escreveu em seu testamento:

“Eu determino que, após minha morte, e a critério de qualquer um dos meus filhos que tenham mais de 18 anos, os álbuns que fiz sejam lançados para ‘aproveitá-los ao máximo’.”

Conforme apurado, a fortuna da cantora era de £ 1,7 milhão. No entanto, acabou reduzida para £ 1,4 milhão após as despesas com dívidas, custos funerários e honorários advocatícios. Seu ex-marido, o produtor musical John Reynolds, foi nomeado como o responsável por seu espólio. Ela tinha três filhos: Jack Reynolds, Roisin e Yeshua.

Vale destacar que um lançamento póstumo da artista já aconteceu. Em setembro de 2023, a inédita canção “Magdalene Song” apareceu no episódio final da série “Lavanderias de Madalena”, da BBC.

Sobre Sinéad O’Connor

Durante sua vida, a artista conseguiu quebrar as fronteiras e cativar o mundo com suas composições. Assim, chegou a concorrer ao Grammy Awards várias vezes, com a primeira indicação acontecendo após o lançamento do álbum “The Lion and the Cobra“, de 1987.

Sobretudo, outros seis discos também chegaram ao decorrer dos anos, sendo o último intitulado “I’m Not Bossy, I’m the Boss“, de 2014. Entre os destaques de sua discografia, encontram-se: “Nothing Compares 2 U”, “Drink Before the War”, “Troy”, “In This Heart”, além de diversas outras.

Vale destacar que, além de suas obras musicais, Sinéad O’ Connor igualmente ficou marcada na indústria musical e no coração dos fãs como uma artista que não tinha medo de se posicionar. Como exemplo, ela acabou boicotando a premiação do Grammy em 1991, quando estava concorrendo a uma série de troféus.

“Eles reconhecem principalmente o lado comercial da arte. Respeitam principalmente o ganho material, pois essa é a principal razão de sua existência. Criaram um grande respeito entre os artistas pelo ganho material – honrando-nos e exaltando-nos quando o alcançamos, ignorando, na maior parte, aqueles de nós que não o fizeram.”, declarou ela, conforme resgatou o portal Far Out Magazine.

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