Hoje, dia 19 de janeiro, faz 40 anos que o Brasil perdeu Elis Regina, vítima de uma parada cardíaca aos 36 anos de idade. A artista ficou marcada não só pela sua genialidade e talento, como também pela personalidade revolucionária.
“Águas de março”, “O bêbado e a equilibrista”, “Como nossos pais” e ''Andança” são apenas algumas das faixas de Elis que mudaram a música nacional. Ao longo dos anos, ela demonstrou versatilidade, indo da MPB ao samba, e realizou parcerias marcantes, como no disco “Elis & Tom”, lançado junto de Tom Jobim.
Apesar de ter nascido em Porto Alegre, São Paulo teve grande importância para sua vida. Na capital paulista, ela passou boa parte do tempo e realizou alguns dos maiores atos de sua carreira: foi no Teatro Bandeirantes, por exemplo, em que apresentou o espetáculo “Falso Brilhante”, responsável por originar o álbum de mesmo nome.
Além de ter sido sepultada na maior metrópole do país, no Cemitério Morumby, a cantora foi homenageada com uma praça localizada no Butantã. “Moderno é ser paulista. Ser contemporâneo é ser paulistano. Dane-se quem não quiser acreditar, mas é isso aí”, brincou em entrevista à TV Cultura.