“Amores Materialistas”, o mais novo filme de Celine Song, que estreou nas telonas com duas indicações ao Oscar em 2023 por “Vidas Passadas”, é um dos longas mais esperados do ano, até o momento.
No Brasil, o filme chega às telonas no dia 31 de julho de 2025, mas, lá nos Estados Unidos, a produção já estreou e chegou causando polêmicas. Quer entender por que alguns espectadores saíram decepcionados das salas de cinema? A Alpha te conta!
Comédia romântica ou crítica social? A estratégia polêmica de “Amores Materialistas”
“Amores Materialistas” acompanha o triângulo amoroso interpretado pelos astros do cinema Dakota Johnson, Pedro Pascal e Chris Evans. Em suma, a trama ganha vida com uma casamenteira (Johnson) que, após conhecer um milionário (Pascal), terá que enfrentar seu próprio dilema romântico, tendo que escolher entre ele e o garçom falido (Evans), a quem ela um dia amou.
Apesar de ter sido vendido como uma comédia romântica, o filme segue por caminhos que vão além — ou mesmo à margem — do gênero, deixando quem estava animado para um romance leve decepcionado.
Em artigo para a IndieWire, a jornalista Samantha Bergeson escreveu: “Amores Materialistas não é sobre amor. É sobre lucro. É sobre ganância. É sobre o monólogo interior de Lucy — e, em certa medida, o nosso também — de que nada realmente importa nessa fachada que é a sociedade — e Hollywood. Amores Materialistas passa a navalha no braço do cinema.”
Mais do que seguir os moldes do gênero, o longa parece ter como proposta repensar — e subverter — as fórmulas da comédia romântica. “Então, o que é Amores Materialistas, se é apenas ‘meio’ comédia romântica? Acima de tudo, trata-se de um comentário social sobre o mercado dos relacionamentos, a forma como as pessoas são transformadas em mercadoria e reduzidas a estatísticas — e sobre a violência que essa visão reducionista acaba gerando”, escreve Reuben Baron para a Looper.
Assista ao trailer de “Amores Materialistas”