Nesta quarta-feira, dia 28, estreou no Festival de Veneza “Os Fantasmas Ainda Se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice”, sequência do clássico de 1988 de Tim Burton. Sobretudo, o filme original dos anos 80 consolidou Burton como uma força visionária do cinema, catapultando o diretor para o mainstream.
Dessa forma, como esquenta para a estreia brasileira, que acontece dia 5 de setembro, reunimos apontamentos – positivos e negativos – atribuídos pela crítica especializada, para preparar nossas expectativas em relação ao longa.
Pontos positivos:
Primordialmente, reunimos os pontos positivos apresentados pelos principais veículos da crítica especializada, que, felizmente, se sobrepõem aos negativos.
Sobretudo, há quase um consenso dentre os comentários publicados que, o trabalho diretorial de Burton encontra seu antigo esplendor na excentricidade do longa. A revista Collider diz “Ele parece estar energizado e se divertindo, algo que não víamos há um bom tempo.”
Analogamente, o diretor não parece discordar do comentário. Isto é, o próprio Burton concedeu uma entrevista anteriormente a estreia do filme em Veneza onde disse: “Nos últimos anos, fiquei um pouco desiludido com a indústria cinematográfica. Eu meio que me perdi, então para mim esse filme foi uma reenergização. Retornar às coisas que amo fazer, do jeito que amo fazer e com pessoas com quem amo fazer.”.
Outrossim, a unanimidade entre as publicações da The Hollywood Reporter e da TIME, é que o longa tem como ponto de domínio sua capacidade de não se levar tão a sério. Permitindo-se se divertir frivolamente, as risadas serão contagiantes nas salas de cinema.
Por conseguinte, a análise da ScreenRant reforça o longa como uma comédia deliciosa. “Ele manteve meu público rindo o tempo todo, até mesmo ganhando uma explosão de aplausos espontâneos. Tenho que imaginar que a energia na sala foi alimentada pela sensação de alegria redescoberta que senti ao assisti-lo.” diz a publicação.
Pontos Negativos:
No entanto, nem toda a crítica sobre o filme foi completamente elogiosa. Entre elas, o principal foco de desagrado é o roteiro. Em sua publicação, The Independent classifica o roteiro como “irregular”. “Em alguns momentos, a comédia anárquica dá lugar a um sentimentalismo surpreendentemente desajeitado.” diz o veículo.
Semelhantemente, a Vanity Fair classifica o longa como uma sequência “confusa e sobrecarregada”.
Ainda mais, o uso da nostalgia em relação ao precedente de 1988 como ponto focal não agradou todo mundo. “Deveriam saber que não se deve mexer com o que há muito foi pacificamente enterrado.”, também aponta a Vanity Fair.
Ingressos para “Os Fantasmas Ainda Se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice” já estão disponíveis. Garanta o seu com um clique.
Leia também: Com Coringa e Fernanda Torres, o que esperar do Festival de Veneza?