Desde seu lançamento, há 207 anos, a história “Frankenstein”, de Mary Shelley, já foi reproduzida diversas vezes na cultura popular, e parece que o monstro não vai deixar de ser referência para produções cinematográficas tão cedo. Na última quinta-feira (23), chegou aos cinemas e ao streaming o novo projeto do vencedor do Oscar, Guillermo Del Toro, um filme homônimo à obra de Shelley.
Em celebração ao lançamento de uma nova adaptação cinematográfica do mais célebre monstro da literatura, revisitamos as diferentes interpretações que deram vida à imortal história de Mary Shelley ao longo das décadas.
Frankenstein (1931)
O pioneirismo da icônica trama no cinema remonta à era do cinema mudo, quando o personagem começou a ganhar forma nas telas. No entanto, foi com a atuação marcante de Boris Karloff que a imagem do monstro se eternizou na história do cinema. Dirigido por James Whale, o filme “Frankenstein” foi lançado em 1931, tornando-se um clássico fundamental do gênero de terror.
O Jovem Frankenstein (1974)
Nesta comédia de horror dirigida por Mel Brooks, o neurocirurgião Frederick Frankenstein tenta escapar da reputação de seu célebre antecessor, mas acaba hospedando-se no castelo ancestral e revivendo a icônica experiência de criação de um monstro — em tom claramente paródico, mas com homenagem explícita aos clássicos dos anos 30.
Frankenweenie (2012)
Dirigido por Tim Burton, esta animação em stop-motion conta a história de Victor, um garoto que resolve trazer de volta à vida seu cãozinho Sparky após um acidente. O filme funciona tanto como homenagem aos filmes de monstro clássicos como uma releitura criativa, com ambientação em preto-e-branco e forte componente emocional.
Pobres Criaturas (2023)
Sob a direção de Yorgos Lanthimos, este filme propõe uma releitura radical do mito de Frankenstein, ao seguir Bella Baxter — uma mulher ressuscitada por um cientista no fim do século XIX interpretada por Emma Stone — que embarca numa jornada de redescoberta do mundo, da sexualidade e da identidade. Com visuais ousados e tom híbrido entre drama, comédia e ficção científica, o filme amplia os temas do criador e da criatura para explorar liberdade e autonomia.
Frankenstein (2025)
Nesta adaptação dirigida por Guillermo del Toro, o cientista Victor Frankenstein (interpretado por Oscar Isaac) realiza o experimento de criar vida, gerando uma criatura (Jacob Elordi) com consequências trágicas para ambos. Com tom épico-gótico e novas camadas para o mito original de Mary Shelley, o filme reinventa o clássico sob a visão do diretor.


