A melhor edição do Coala Festival, desde a fundação em 2014, foi a de 2022. Essa é a opinião de Gabriel Andrade, sócio-fundador e um dos curadores do evento que completa 10 anos nesta semana. Serão três dias de shows entre sexta-feira (6) e domingo (8), no Memorial da América Latina, em São Paulo.
Andrade concedeu entrevista à Alpha FM, mas essa resposta surpresa nós guardamos para hoje, véspera do Coala. Ele recorda com carinho da programação do primeiro festival pós-pandemia de covid-19. Por causa da crise sanitária, os festivais de 2020 e 2021 não aconteceram.
“De line-up não tem como não falar de 2022. Eu acho que é um line-up histórico real. Gal [Costa], último show da Gal da vida no Coala, [Gilberto] Gil, Djavan, Maria Bethânia, Alceu [Valença], Liniker, Mayra Andrade, Bala Desejo, Ana Frango Elétrico, Black Alien. Então, é uma pancada absurda. Aquele line-up não é mais fazível, nunca mais vai dar para fazer”, opinou.
Gabriel Andrade lembrou ainda de outras edições marcantes. “2018 é uma edição que foi incrível, que foi a primeira vez que a gente fez dois dias. E teve Gil e teve Milton [Nascimento], e o show do Milton acho que até hoje foi o show mais catártico da história do Coala”.
Ademais, “2017 primeiro sold-out com Caetano Veloso e 2014 a primeira edição, foi incrível, então, essas que eu tenho muito forte na memória”, completou.
À Alpha FM, Andrade disse que a edição de 2024 é “a maior programação da nossa vida, a gente nunca colocou tanta coisa no festival”. Ele revelou que sofreu muita pressão este ano, porque demorou para divulgar o line-up. Um dos motivos, segundo ele, foi justamente a quantidade de artistas contratada.
Relembre último show da vida de Gal Costa (1945-22)
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