Beyoncé quase fez parceria com famosa cantora country; entenda

Queen B era cotada para parceria na faixa "good wife", da cantora Kacey Musgraves, mas ideia não foi para frente

Beyoncé mergulhou em uma fase country. No fim de março, a cantora disponibilizou o seu mais recente álbum de estúdio, “Cowboy Carter”, que explora não só o gênero musical, como também outros elementos.

Mas, na verdade, a proximidade com o estilo não se restringiria somente ao disco. A estrela pop quase fez parte do “Star-Crossed”, projeto de Kacey Musgraves lançado em 2021.

Quem fez a revelação foi o produtor Ian Fitchuk, que colaborou nos dois trabalhos citados. À Vulture, ele contou que Queen B era cotada para a faixa “good wife”, mas, depois de algumas conversas, a ideia não foi para frente.

“Quando começamos a trabalhar em ‘Star-Crossed’, assinei um novo contrato de publicação com a Sony. Eu tive a ideia maluca de: e se chamarmos Beyoncé para uma música? Acontece que consegui mostrar a música para ela. Ela ouviu ‘Star-Crossed’ antes de o disco estar finalizado e enviou um lindo e-mail para Kacey. Por um tempo, estávamos conversando, havia uma música chamada ‘good wife’ que parecia que Beyoncé iria fazer um verso para ela. No final, não deu certo.”

Ainda, segundo INK em evento, uma das compositoras do “Cowboy Carter”, Kacey chegou a ajudar na criação de algumas faixas para o disco. No entanto, acabaram não entrando na versão final.

“Eu conheci Kacey porque a Parkwood, empresa de Beyoncé, nos mandou para Nashville. A ideia veio da própria Beyoncé para que fôssemos lá, trabalhar com aquelas pessoas, e trazer o espírito que apareceria no ‘Cowboy Carter’. Kacey foi maravilhosa. Fizemos 5 músicas em um dia e uma delas estará no meu álbum.”

Sobre “Cowboy Carter”

Muitas colaborações fazem parte do “Cowboy Carter”. Miley Cyrus, Post Malone, Tanner Adell, Dolly Parton, Willie Jones, Willie Nelson e Shaboozey estão entre os envolvidos. Ainda, há uma série de referências musicais, entre samples e interpolações, descritas com detalhes aqui. Ademais, marca presença uma releitura do famoso hit dos Beatles, “BlackBird“, parte do álbum homônimo (conhecido como “White Album”) de 1968.

“Esse álbum levou mais de cinco anos para ser produzido. Nasceu de uma experiência que tive anos atrás onde não me senti bem-vinda…e ficou muito claro que não fui. Mas, por conta dessa experiência, mergulhei mais fundo na história da música country e estudei nosso rico arquivo musical. É bom ver como a música pode unir tantas pessoas ao redor do mundo, ao mesmo tempo que amplifica as vozes de algumas das pessoas que dedicaram tanto de suas vidas a educar sobre a nossa história musical”, contou no Instagram.

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