BRONZEADAS DE VALOR! Brasil conquista medalha inédita por equipes na ginástica

“Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor (…)”. Nunca fez tanto sentido o primeiro verso de “Brasil Pandeiro”, composição de Assis Valente que fez sucesso no disco Acabou Chorare (1972), dos Novos Baianos.

O Brasil conquistou nesta terça-feira (30) uma inédita medalha de bronze na ginástica artística por equipes feminina na Olimpíada de Paris. Rebeca Andrade, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira, Flávia Saraiva e Júlia Soares são as responsáveis pelo feito histórico. Elas já tinham sido medalhistas de prata no Mundial da Antuérpia, na Bélgica, em 2023.

O que não faltou foi emoção. O time brasileiro chegou ao último dos quatro aparelhos na 6ª posição. Entretanto, o grand finale seria no salto, que costuma tirar menos pontos que os demais. Apesar disso, o Brasil teve que remar, e a melhora veio de forma escalonada.

Aos 33 anos e em sua 3ª Olimpíada, Jade Barbosa abriu a série com a nota 13.366. Depois, Flávia Saraiva marcou 13.900 e, para finalizar, Rebeca Andrade colocou o Brasil no pódio com um estupendo 15.100. A saber, Rebeca é a atual campeão olímpica do salto. Por fim, precisamos “secar” o Reino Unido e a Itália para garantir o bronze. O pódio ficou assim: 1º Estados Unidos (171.296); 2º Itália (165.494); 3º Brasil (164.497).

O Brasil ainda tem mais seis chances de medalha na ginástica artística feminina. Rebeca Andrade está em quatro finais: individual geral, salto, trave e solo. Já Flávia Saraiva competirá no individual geral, enquanto Júlia Soares está na final da trave. Rebeca tem agora as mesmas três medalhas de Fofão, ex-vôlei, e da judoca Mayra Aguiar e pode passar o recorde de cinco medalhas dos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael.

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