O dia 13 de agosto marca o Dia do Médico Psiquiatra. Criada em 2016, a data homenageia o profissional dedicado à saúde mental, que é de extrema importância para o Brasil.
Em suma, tal especialidade trata de alterações comportamentais que “prejudicam a vida social, profissional, sentimental e familiar” da população. Entre elas, estão a ansiedade e depressão.
De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde, a depressão é a principal causa de incapacidade ao redor do mundo. Cerca de 300 milhões de pessoas, de todas as idades, sofrem com o transtorno, conforme as estimativas. No caso, a população brasileira é a mais depressiva da América Latina.
Em 2021, segundo o sistema Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, o percentual de pessoas em território nacional que declararam ter diagnóstico médico de depressão foi de 11,33%. O número deve ser ainda mais alto, visto a falta de instrução. Ainda, em 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que o país tem o maior índice de pessoas ansiosas do mundo.
Diferentemente de outras áreas relacionadas à psicologia, o médico mencionado é o único apto a diagnosticar transtorno, como esquizofrenia, transtorno obsessivo compulsivo, transtorno bipolar, e receitar medicamentos.
Até hoje, ainda há um estigma quanto à profissão. Porém, o doutor Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, destaca:
“É muito comum as pessoas definirem os psiquiatras como ‘médicos loucos’ que é uma frase preconceituosa e cheia de estigma. Na verdade, nós somos responsáveis por cuidar daqueles que precisam, a responsabilidade é imensa. Parabenizo todos os meus colegas e agradeço por toda a dedicação e empenho na defesa dos pacientes psiquiátricos, na luta por um melhor sistema de saúde e, também, no combate ao estigma.”