Popularmente conhecido como derrame, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) acomete mais de 150 mil brasileiros todos os anos e é considerado uma emergência médica. Tamanha é a gravidade que a doença – responsável por causar a falta de circulação sanguínea no cérebro – pode levar à morte ou incapacitação.
Por isso, com o intuito de conscientizar não só a população do país, mas global, o dia 29 de outubro ficou marcado como o Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral (AVC). Em suma, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Federação Mundial de Neurologia instauraram a data em 2006.
“Ainda é uma doença negligenciada. A população não sabe reconhecer os sintomas, não sabe que atitude tomar na vigência do quadro agudo, não conhece seus fatores de risco e adere mal à sua prevenção”, destaca a Rede Brasil AVC, organização não governamental fundada em 2008 com o propósito de ajudar o paciente com tal diagnóstico.
Fatores de risco e sintomas
Aliás, existem certos fatores de risco, que potencializam a chance de um indivíduo ter a doença. Segundo o site do Ministério da Saúde, são eles:
- Hipertensão;
- Diabetes tipo 2;
- Colesterol alto;
- Sobrepeso;
- Obesidade;
- Tabagismo;
- Uso excessivo de álcool;
- Idade avançada;
- Sedentarismo;
- Uso de drogas ilícitas;
- Histórico familiar;
- Ser do sexo masculino.
“A hipertensão arterial é a principal fator de risco para o AVC, isso porque o aumento da pressão nos vasos sanguíneos aumenta a possibilidade de romper os vasos sanguíneos no cérebro. Além dele, o diabetes e o colesterol elevado também contribuem para o desenvolvimento do acidente, já que ambos dificultam a circulação sanguínea na região”, afirma Gisele Abud, médica e diretora Técnica da UPA 24h Zona Leste, em Santos (SP).
Por sua vez, entre os sintomas mais comuns, estão:
- Fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo;
- Confusão mental;
- Alteração na fala ou compreensão;
- Alteração na visão
- Alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou no andar;
- Dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente.
Prevenção
Por fim, conforme o Pró-Saúde, para prevenir o AVC, é necessário:
- Monitorar e controlar a pressão arterial;
- Comparecer ao médico para exames rotineiros;
- Realizar atividades físicas regularmente;
- Controlar o sono;
- Controlar situações de estresse;
- Evitar o consumo de álcool e tabaco.