O Dia Mundial do Café, em 14 de abril, cairá neste ano em um domingo, dia que a maioria da população costuma desacelerar. Mas, para quem gosta da bebida, os efeitos da cafeína não enjoam ou atrapalham em qualquer ocasião. O gosto de café, bem como o cheiro, aguça instantaneamente os sentidos e depois a mente.
Os brasileiros lideram o consumo global, preferindo os tipos tradicional e extraforte. Há quem aprecie tanto que o hábito extrapola os momentos tradicionais de café da manhã, da tarde, ou ainda o pós-almoço/jantar em restaurantes, além dos intervalos no trabalho.
Já parece muito, porém, existem outras possibilidades. Foi também com essa ideia que gastrônomos e bartenders de várias partes do mundo passaram a incluir o café nas receitas. Um dos drinks mais clássicos é o “Irish Coffee”.
Como o nome sugere, a bebida alcoólica com café nasceu na Irlanda, mais precisamente no aeroporto de Foynes, no condado de Limerick, em 1943. Joe Sheridan, chefe do restaurante do terminal, colocou um pouco de uísque no café, atendendo a um pedido para preparar algo que aquecesse passageiros que estavam com frio.
Mais tarde, em 1951, o jornalista americano Stan Delaplane provou do drink, gostou e tentou reproduzi-lo no país de origem. Mesmo com a ajuda de Jack Koeppler, proprietário do Buena Vista Café, em São Francisco, não conseguiu. A saída foi trazer o chef Sheridan, que aceitou trabalhar na cafeteria californiana e, assim, propagou a bebida pelo mundo.
O que vai na receita? Duas colheres de sopa de creme de leite; 150 ml de café preto feito na hora; 50 ml de uísque irlandês; ½ colher de chá de açúcar mascavo; uma pitada de noz-moscada ralada na hora.
Depois do Irish Coffee…
Desde a invenção do “Irish Coffee”, há mais de 80 anos, outros drinks vieram. Em São Paulo, o restaurante LouLou (Rua Barão de Capanema, 568, Jardins), por exemplo, oferece o “Expresso Martini”. A bebida contém 60 ml de Grey Goose L’orange (vodka), 30 ml de café expresso, 20 ml de xarope de áçúcar, um dash de Angostura Cocoa e uma gota de solução salina.
No Atsui (Rua Padre João Manuel, 1164, Jardins), focado em culinária japonesa quente, há uma versão do “Coffee Negroni”. Nele, são usados 40 ml de gin com infusão de café, 30 ml de Campari e 30 ml de vermouth tinto. Para quem é das cervejas, são vários rótulos disponíveis no mercado. Viva, o Dia Mundial do Café!