Após compartilhar a ideia de lançar um álbum póstumo chamado “Eject“, Ed Sheeran voltou a comentar sobre o assunto. A nova declaração veio em entrevista recente com o jornalista Zane Lowe.
“Na verdade, está no meu testamento! E Cherry [Seaborn, esposa de Sheeran] escolhe as faixas. Está tudo lá se eu for amanhã“, iniciou ele. Promovendo o projeto, o astro pop tentou convencer:
“Imagine se Paul McCartney morresse e houvesse gravações antigas dos Beatles de 16 anos atrás, e depois até [a morte dele] — as 10 melhores de toda a carreira dele. Muita gente não vai gostar disso de mim. Mas muitos dos meus fãs achariam isso superinteressante.”
Ainda de acordo com o músico, ele deseja que o material seja planejado e não uma mistura de “coisas“. A ideia seria conversar com Cherry ao longo da vida sobre as músicas que mais gosta e selecioná-las em um disco.
Sobre os próximos lançamentos em vida, Ed já havia comentado o plano de disponibilizar uma sequência de 10 coletâneas. “Seriam: ‘+’, ‘×’, ‘÷’, ‘–’, ‘=’, e aí ‘Play’, ‘Pause’, ‘Rewind’, ‘Fast-Foward’ e ‘Stop’”, comentou ele em bate-papo com Jimmy Fallon. Mas os fãs podem ficar tranquilos pois o músico não tem planos de parar em “Stop”:
“Não estou dizendo que [Stop] será meu último álbum. Acho que provavelmente ainda farei música a partir daí, mas acho que… Tem que ser feito com o mesmo nível de cuidado e atenção. Eu amo o ‘The Black Album’, e é porque ele disse: ‘Esta é a última coisa que estou dando ao mundo.‘”
Ed Sheeran já está pensando no sucessor de “Play”
“Play”, novo álbum de Ed Sheeran, chegou ao mundo nesta sexta-feira (12). Contudo, o astro já tem o seu próximo disco, “Rewind“, preparado, embora ele deva chegar ao público apenas em cerca de um ano e meio, em 2027.
Segundo o cantor para a coluna Bizarre, “Play” e “Rewind” são álbuns gêmeos e foram criados ao mesmo tempo. “Terminamos ‘Play’ primeiro porque parecia o mais empolgante. ’Rewind’, eu diria, está a cerca de dois meses de estar completamente fechado, pronto para ser lançado. Acho que em algum momento dos próximos 18 meses ele vai sair.”
Mesmo que esteja na mesma “família”, as produções tomaram rumos divergentes. “Um se inclinou mais para a cultura indiana e o outro mais para a nostalgia”, explicou. “Então acabaram seguindo caminhos diferentes.”
Sobre a escolha das faixas para o repertório das coletâneas, ele afirmou que “cada música tem um propósito”. “Com cada álbum, você tem as músicas que acredita serem os singles e, nos espaços entre elas, basicamente precisa fazer músicas com propósito, em vez de simplesmente ter dez singles”, conta ele.


