O espetáculo “O Que Só Sabemos Juntos”, com Denise Fraga e Tony Ramos, ganhou uma nova temporada até 22 de junho no Teatro da PUC-SP, o Tuca. A reestreia ocorreu, nesta sexta-feira (9), com ingressos esgotados – aliás, restam poucas entradas para as sessões deste mês de maio. Para garantir o seu lugar, basta acessar a plataforma Sympla.
A peça teve enorme sucesso no mesmo teatro no ano passado, ficando em cartaz de forma intermitente entre o fim de abril e a segunda metade de agosto. Algumas sessões tiveram que ser canceladas, depois que o ator Tony Ramos foi internado e precisou passar por uma cirurgia no cérebro. Durante a recuperação do colega, Denise reapresentou seu divertido e tocante solo “Eu de Você”, já conhecido de muitos dos frequentadores do Tuca.
Assim como o monólogo de Fraga, “O Que Só Sabemos Juntos” (veja sinopse abaixo), do mesmo diretor Luiz Villaça – marido de Denise –, é uma grande contação de histórias, alicerçada em boa medida nas contribuições da plateia, que se diverte e se emociona, entre assuntos banais, outros sérios, diálogos, solos, danças e músicas.
No fim do ano passado, a peça foi reencenada gratuitamente, no Teatro Paulo Eiró, na 5ª Mostra em Cena, evento da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, que leva um selecionado dos melhores espetáculos do ano aos teatros municipais.
Ingressos
- Sextas-feiras R$120/R$60
- Sábados e domingos R$200/R$100
Sinopse
Um encontro de dois atores, um homem e uma mulher, com uma multidão de pessoas na plateia. Suas memórias. Suas próprias histórias e outras tantas que ouviram por aí. E o que só saberão, juntos? Esses dois atores e esse público? Uma sala cheia de gente que escolheu estar ali na companhia umas das outras. Há algo a celebrar, juntos? “Eu gosto de contar as pessoas quando tem muita gente porque eu gosto sempre de imaginar que, sei lá, quando se trata de gente, cem não é cem, são cem unidades, cem uns, cem cada um, cem pessoas com vidas, histórias e experiências muito diferentes umas das outras”, diz a atriz numa cena inicial da peça.
Todos nós temos casas de infância, todos nós temos cheiros que lembramos, todos nós temos lugares da nossa casa que a gente prefere estar. A boca do fogão que a gente prefere acender. Sentar naquela cadeira daquele lado da mesa. Todos nós temos um alfabeto coletivo, em comum, e que a gente deixa de acessar e de perceber diante da falta de escuta e de percepção do outro. Num mundo onde a falta de escuta, ou da qualidade dela, virou o grande problema das relações
É a busca por esse alfabeto comum, esse alfabeto de memórias, de gestos, de experiências, mais do que de opiniões, que estamos falando. Essa é a pergunta por onde começamos. “Do que me lembro e o que eu imaginava que fosse acontecer na minha vida quando eu ainda era uma criança?” O que só sabemos juntos? E o que vai acontecer, agora? Com muito humor e leveza, esses dois atores conduzem uma experiência de empatia e escuta com a plateia, a cada noite.