A Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (24) o projeto apelidado de “Lei Taylor Swift”. O objetivo é penalizar cambistas que praticam a venda de preços absurdos em ingressos de shows.
Agora, o texto seguirá para aprovação no Senado. A autoria é do deputado Pedro Aihara (Patriota-MG), que criou o projeto dias após os shows da cantora Taylor Swift no Brasil (leia mais abaixo).
Sobre as penalizações previstas no projeto, quem vender ou expor à venda ingressos por preço superior ao anunciado pelo próprio evento estará sujeito a detenção de um a dois anos e uma multa correspondente a 50 vezes o valor do ingresso.
Ademais, a “Lei Taylor Swift” também prevê reclusão de um a três anos, além de multa de 100 vezes o valor do ingresso, para quem fornecer, desviar ou facilitar a distribuição das entradas para o cambista.
Nos casos de falsificação de ingressos, a pena prevista é de um a dois anos de detenção e multa de até 100 vezes o valor do ingresso.
Fãs de Taylor Swift sofrem com cambistas
Após uma longa espera de mais de 10 anos, a popstar Taylor Swift anunciou seis shows no Brasil, entre o Rio de Janeiro e São Paulo, pela turnê “The Eras”. Assim não deu outra: gente de todos os estados, e até estrangeiros, estavam disputando algum acento no Engenhão e no Allianz Parque.
Contudo, não só fãs estavam nessa gigantesca fila para comprar os ingressos, mas também os cambistas. Assim, com a alta demanda pelas apresentações da ‘loirinha’, eles começaram a oferecer ingressos por até R$ 12 mil reais. Este montante não chegava nem perto dos valores oficiais anunciados, que não passavam de R$ 1 mil nas modalidades mais caras.
O caso tomou tanta repercussão que a Billboard, revista norte-americana renomada e especializada em música, fez uma reportagem sobre a prática criminosa no país.
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