A polêmica porta que serviu de salva-vidas para Rose (Kate Winslet) no filme “Titanic” foi surpreendentemente arrematada por um valor impressionante em leilão. O pedaço de madeira, que suscitou debates sobre a possibilidade de Jack (Leonardo DiCaprio) também ter sobrevivido, foi vendido por US$ 718.750, o equivalente a mais de R$ 3,5 milhões na cotação atual.
O leilão “Treasures from Planet Hollywood”, realizado pela Heritage Auctions, colocou à venda 1.600 itens memoráveis do cinema. A “porta flutuante” de “Titanic” foi certamente o item de maior destaque, superando o chicote de Indiana Jones em “Indiana Jones e o Templo da Perdição” e o machado de Jack Nicholson em “O Iluminado”.
Embora popularmente conhecida como porta, a peça é, na verdade, parte da moldura da porta logo acima da entrada do saguão da primeira classe do navio. Além disso, a descrição do leilão menciona que a madeira foi trabalhada com detalhes florais ornamentados e curvas de rolagem, características do estilo rococó.
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Outros itens leiloados
O leilão “Treasures from Planet Hollywood” também vendeu, a princípio, outros objetos icônicos do cinema, como:
- O vestido de chiffon usado por Rose no final de “Titanic”, vendido por US$ 125 mil (R$ 623 mil);
- O machado de Jack Nicholson em “O Iluminado”, leiloado por US$ 125 mil (R$ 623 mil);
- O traje simbionte preto de Tobey Maguire em “Homem-Aranha 3” (2007), vendido por US$ 125 mil (R$ 623 mil);
- A arma de partículas energizadas à distância carregada por Carrie Fisher em “O Retorno de Jedi” arrecadou US$ 150 mil (R$ 748 mil);
- A lata de creme de barbear usada por Wayne Knight para contrabandear embriões de dinossauros em “Jurassic Park” (1993), arrematada por US$ 250 mil (R$ 1,24 milhão);
- A bola de boliche de rosa-vermelha de Bill Murray em “Kingpin” (1996), que rendeu US$ 350 mil (R$ 1,74 milhão);
- O chicote de Indiana Jones de “O Templo da Perdição”, arrematado por US$ 525 mil (R$ 2,61 milhões).
A polêmica cena final de “Titanic”
A cena em que Rose encontra-se sobre a porta enquanto Jack congela nas gélidas águas do Oceano Atlântico é uma das mais lembradas do cinema. Para muitos fãs, a morte de Jack era evitável, e a porta era grande o suficiente para acomodar os dois.
Em 2023, no especial “Titanic: 25 anos depois com James Cameron”, da National Geographic, o diretor abordou a polêmica. Ele afirma que Jack poderia ter sobrevivido na porta, mas que “há muitas variáveis”. Cameron também defende a morte de Jack, considerando-a essencial para a história de amor e sacrifício do filme.
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