Nesta quinta-feira (8), é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Colesterol. Com o intuito de conscientizar a população brasileira a respeito do colesterol alto, a data segue em vigor desde 2003. Conforme a Biblioteca Virtual em Saúde, as doenças cardiovasculares, advindas do problema, são responsáveis 400 mil mortes por ano no país.
Em suma, o colesterol é um conjunto de gorduras. Há o HDL (Lipoproteína de Alta Densidade), conhecido como “bom”, e o LDL (Lipoproteína de Baixa Densidade), que, em excesso, pode prejudicar a saúde. Assim, recebeu o apelido de “mau”.
Sobretudo, o colesterol alto está relacionado ao fator genético e à ingestão de gorduras saturadas e trans – presente em produtos de origem animal e alimentos processados. Sedentarismo, tabagismo, consumo de álcool e obesidade também afetam a questão, que potencializa o risco de infarto, AVC e outros problemas.
Praticar exercícios físicos, possuir uma alimentação balanceada e consultar-se regularmente com o médico estão entre as principais maneiras de prevenção. O cardiologista Lucas Fernandes, da Clínica Censo, explica:
“O monitoramento regular do colesterol e a adoção de hábitos saudáveis são essenciais para evitar complicações. Pequenas mudanças no estilo de vida, como uma dieta balanceada e prática de exercícios, fazem uma grande diferença.”
A importância da conscientização sobre o colesterol alto
Maria Cristina Izar, diretora da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), destaca a importância de alertar a população a respeito do tema. Isso porque muitas pessoas vivem com a condição e não sabem, como relatou em comunicado:
“Alertar a população faz todo o sentido já que a grande maioria das pessoas não sabe que convive com a dislipidemia e, portanto, não age para combater o problema. Um exame de sangue simples é suficiente para detectar a anomalia. Porém, a constatação é apenas o primeiro passo para o controle, que exigirá mudança no estilo de vida, incluindo prática de atividade física e alterações na dieta.”