A banda Pink Floyd vendeu seu catálogo de músicas para a gravadora Sony. O negócio foi firmado por aproximadamente US$ 400 milhões (ou cerca de R$ 2,2 bilhões na cotação atual).
Entre os destaques do contrato, está os direitos de gravação dos álbuns do grupo, incluindo o famoso “The Dark Side of the Moon” (1973), além de “The Wall” (1979) e “Wish You Were Here” (1975). Ademais, a Sony agora igualmente detém os direitos de uso do nome e imagem do Pink Floyd. Sobretudo, os direitos de composição continuam com os autores, como os integrantes Roger Water e David Gilmour.
A negociação não é recente. No início de setembro, Gilmour manifestou a vontade de fechar acordo, acrescentando o desejo de “livrar da tomada de decisões e dos argumentos envolvidos na manutenção do negócio”. A declaração aconteceu em entrevista à Rolling Stone.
O que significa vender o catálogo?
Na prática, a venda de um catálogo de músicas se refere à transferência dos diretos de um determinado trabalho. Dessa forma, os pagamentos por direitos autorais que o artista original receberia passam ao novo aquisitor.
Aliás, o valor dessa compra gera-se a partir de quanto o material rendeu nos últimos anos e não pela relevância do cantor ou quantidade de faixas e hits.
As negociações acontecem de diversas formas: o artista pode vender os direitos autorais só advindos da execução pública ou das reproduções em streamings. Ainda, pode propor por um período curto ou pela vida toda daquele direito, de 70 anos após sua morte. Ainda, há a opção de oferecer apenas os direitos conexos, que incluem os intérpretes, músicos acompanhantes e gravadora, entre outros.
Nos últimos anos, diversos nomes da música venderam ou tiveram seus catálogos vendidos, incluindo nomes como Michael Jackson, Genesis, David Bowie, Bob Dylan, Bruce Springsteen, Queen, Sting e Justin Timberlake.
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