O governador do estado de São Paulo, João Doria, informou durante entrevista coletiva realizada na tarde desta segunda-feira (30), que todo o território paulista retorna para a fase amarela do plano de flexibilização econômica.
A medida não fecha o comércio, nem bares e restaurantes, mas é mais restritiva para evitar aglomerações e o aumento do contágio da Covid-19. Com a mudança, seis regiões que estavam na fase verde, entre elas a capital paulista, regridem e devem voltar a reduzir o funcionamento dos serviços e comércio.
De acordo com os dados da gestão estadual, a cidade de São Paulo e municípios da Grande São Paulo tem atualmente índices compatíveis com medidas ainda mais restritivas, compatíveis com a fase laranja.
Ainda segundo o plano de flexibilização, cinemas, teatros e museus podem permanecer abertos, no entanto, as prefeituras têm autonomia para decidir o que e quando deve reabrir. Na capital, o prefeito Bruno Covas determinou que a abertura dos setores de cultura só poderia ocorrer quando a cidade estivesse na fase verde.
Durante a fase amarela, é permitida a abertura de instituições de ensino públicas e privadas no estado. Portanto, as escolas permanecerão em funcionamento. Doria também anunciou que o tempo de análise de dados deixará de ser a cada 28 dias e passará a ser a cada 7 dias, entretanto, a próxima reclassificação só será anunciada no dia 04 de janeiro.
Segundo João Doria, não há perspectiva de lockdown no estado.
Veja o que muda com o retorno à fase amarela:
– Capacidade limitada a 40% de ocupação para todos os setores;
– Funcionamento máximo limitado a 10 horas por dia;
– Estabelecimentos podem funcionar até as 22 horas;
– Proibição de eventos com público em pé.
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