Quando a Legião Urbana relançou seus álbuns em 2010, os fãs de longa data não encontraram grandes novidades nos álbuns que já possuíam havia mais de 25 anos. Nenhuma faixa adicional, por exemplo, apareceu como extra nos CDs, ou remasterização de segunda geração. Para quem coleciona Legião, o melhor do pacote foi encontrar textos ilustrativos sobre a carreira do grupo de Brasília, compostos pela jornalista Chris Fuscaldo.
Ao contrário da grande parte das notas incluídas em livretos dos CDs, as notas de Fuscaldo foram escritas após fruto de pesquisa de campo, com destaque para entrevistas com o produtor Mayton Bahia – nome vital na construção da discografia da Legião entre 1985-1995. Todo esse trabalho agora está em Discobiografia Legionária, livro produzido especialmente para quem pretende ir além das 10 ou 15 páginas dos encartes de CDs.
Seca e deadline
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Em Discobiografia Legionária o estudioso da Legião Urbana poderá explorar, por exemplo, os bastidores de As Quatro Estações, o divisor de águas na carreira da banda. Lançado dois anos após Que País é Este?, o álbum foi o mais complicado de ser produzido, em virtude de vários fatores. O primeiro deles, por causa da demissão do baixista Renato Rocha (1961-2015). Depois, pela crise criativa enfrentada por Renato Russo. No livro Discobiografia Legionária, a autora Chris Fuscaldo explica como Renato conseguiu encarar o bloqueio e compor algumas das principais músicas do pop nacional. Vale a leitura.
Discobiografia Legionária
Leya Editora, LTDA.
Preço: R$40,00